sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Pretinho básico²

Fico impressionada como a perspectiva de um encontro com você - e como pode, EU falando de "encontro" de forma tão imediata? Sem eufemismos negativos? - pôde me mobilizar tanto.  A ponto de usar vestido, pintar o rosto, gastar uma sessão inteira de psicanálise com esse tema.
Me oferecem um drink. Só podia ser um devaneio. Enfim. Respiro fundo, aceito, sorrio. Preciso praticar. Aceitar as gentilezas, por que não?
Fabio Rocco ao violão, eu berrando as músicas junto. Que delícia ficar próximo ao cantor, sem ter que observar as mulheres  - na minha cabeça mais femininas, mais belas e ágeis - dançando a minha frente, esfregando na minha cara todos os tipos de defeitos que eu me imponho. Aproveitando a noite com um grupo de amigos disposto a dançar, ainda que seja estranho.

Então Yarilo? Aqui estou, de VESTIDO, ainda que preto, ainda que básico. Álcool na lata!

Teu mensageiro acabou em outro vestido, de certa forma maior, de outra menor. Era longo aquele, mas ainda não tenho coragem de usar algo semelhante. Também, o que eu faria com teu mensageiro? Certamente não conseguiria aproveitar. Metade da noite passei sorrindo ao ver o clichê da loirinha e o negão, virar as costas e dançar com os melhores amigos de balada recém conhecidos - apesar do desconforto d'a maioria estar em pares.

E não foi a coluna que reclamou na manhã seguinte, foram as solas dos pés. A  vida sempre surpreendendo.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Hein?

Descobri que tem nome, tudo que que nós vivemos e você não: Devaneios Românticos.

Mas Yarilo sabe, e manda, eventualmente, seus mensageiros para alimenta-los. Vamos a alguns desses episódios, pelo menos aqueles que eu ouso concretizar ao escrever.